sábado, março 13, 2010

O TEMPO E O VENTO - versão 2010

(já pedindo permissão ao grande Erico Verissimo...)

Bibiana Terra era uma linda solteira até o dia em que o Capitão Rodrigo Cambará chegou no pedaço. Todos os dias ele cantava no ouvido dela, se exibia, fazia cafunezinho... até que a Bibiana não resistiu e eles acabaram consumando o seu amor. Que, com o tempo, acabou gerando três lindos frutos: Bolívar, Maria Valéria e Clarissa.

E assim, a família Terra-Cambará foi vivendo os seus dias, que foram relativamente felizes até o Bolívar atingir a idade adulta, quando então desenvolveu um verdadeiro complexo de Édipo e passou a paquerar a mãe. Sim, gente, porque nesta versão do romance, a paixão de Bolívar por Bibiana corre solta! Ele virou um galanteador igual ao pai e não pode ver a mãe sair para passear que já via pra cima dela, com olhares lascivos. E canta para ela... e dança... e tenta fazer cafunezinho... Mas Bibiana Terra-Cambará é fiel, ela só tem olhos para o seu marido, Capitão Rodrigo, que de vez em quando se enche das cantorias e investidas de seu filho e o expulsa a bicadas de cima da prateleira.

Pois é. O certo seria, nessa altura do campeonato, eu arrumar uma companheirinha para o Bolívar, aí talvez quem sabe ele deixasse de paquerar a mãe. Mas já tenho cinco calopsitas num apartamento de 72m2, se arrumar mais uma, é capaz do maridão me atirar do 17º andar com gaiolas e tudo.

Mas já decidi: num futuro, procurarei romances com personagens menos galanteadores para "batizar" meus pássaros...

8 comentários:

@PriscilaMess disse...

Hahahahahahahha!!!!
Pobre Bolivar, precisa de um psicologo. Ou talvez alcancar a independencia com uma gaiola prorpia.Ou paquerar as filhas dos vizinhos...
Bjs boa semana.


P.S. Motocubo eco e o celular modelo A45 da motorola. Heheheh

Luma Rosa disse...

Jesuixxxxxxxxxxxx, eu pensando besteira!! :=)))) Beijus,

Maria Helena disse...

Luciana
Isso dá samba.
Tadinho do Bolivar...
Bjs

renata disse...

ah, vá.. ficou boa a história! =)
bjs.

Marina disse...

Hhahauahuuhaauhau! Adoreeei a história. Mesmo meio incestuosa... =PP

Marco disse...

Ré, ré, ré, ré... Muito bom. Eu, que conheço bem a obra de Érico, que é um dos meus escritores favoritos, estava achando tudo muito estranho... mas aí, a grande escritora deu o pulo do gato. Grande Luciana...
Pois é. Estou de volta ao ambiente blogueiro. devagarzinho, pois ainda estou enrolado no trabalho. mas com muitas saudades dos amigos.
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

Claudinha ੴ disse...

Hahaha, Lu, só mesmo você! Eu estava lendo e comecei a achar estranho! Adorei estes nomes, muito cult, muito legal mesmo!
Eu não quero mais saber de animais, desde que Abel morreu (meu gato angorá), mas de vez em quando as crianças trazem alguns da roça. Jpa tive aqui patos, tartaruga e temos hoje (na casa de minha mãe) o Lippi (cãozinho) e Tiquinho (canarinho). Tá bom demais!
Um beijo!

maith disse...

Oi Lu!
ktoeu de volta, tres posts atrasada para deliciar-me com suas histórias.
Você é demais! Desde que tive a felicidade de conhecer toda sua familia posso imaginar as cenas. Até seus bichos de estimação são especiais. Parabens pelo grande talento que vc é, escritora, desenhista e sobretudo, mãe, esposa e filha nota 1000.
Beijos!