domingo, abril 13, 2008

FAZENDO REGIME...

- Mãe! Quanto que você tem de altura?
- 1,67, Vanessa.
- Aaaahhh... por isso que a Juliana é maior que você, né?
- É... se ela está com 1,76, com certeza ela está mais alta que eu.
- Mas quando você terminar de emagrecer, você vai ficar mais alta, né, mãe?
- Não, Nê, eu vou continuar com a mesma altura, só vou ficar mais leve.
- Ah... é que eu pensei que a pessoa ficasse maior...
- Porque parece que a pessoa é mais comprida?
- Não!!! Porque quando a gente aperta uma coisa gorda, ela fica esticada!

segunda-feira, abril 07, 2008

TELEFONICES - PARTE 5

No episódio anterior, foi narrada a minha briga com a Dona Telesp com direito a gerundismo e tudo. Se você perdeu, é só descer o seu cursor para ler o post anterior que, é claro, se chama Telefonices 4. E vamos continar com a história!!!

Muito bem. Havia mudado o número da minha linha, sabia qual era ele e as pessoas conseguiam me achar. E enfim vivemos felizes para sempre? Na verdade, até a segunda-feira seguinte, perto de 8:00 da manhã, quando me toca o telefone:
- É do Bar Flamingo?
- Não, minha filha, não é daqui.

Desligou. Na minha cara. Alto altamente divertido pra se acontecer quando se está acordando.
8:30... o telefone toca de novo. Dessa vez, era voz de homem:
- Alô! Bar Flamigo? A que horas vocês abrem?
- Olha, moço, não faço a menor idéia.
- Mas como... semana passada eu liguei e vocês sabiam!!!
- É... mas acontece que o número mudou. Agora é residência.
- Ah, tá... - desligou. Mas sem acreditar muito no que eu estava falando.

Pois é. Lindo... O nosso tão sonhado número novinho em folha, que não constava da lista, era de segunda mão. E de um bar na região do Itaim. Aliás, pelo jeito, bem movimentado, já que nesse dia e nos seguintes continuaram ligando sem parar atrás do bar Flamingo. Quando já estávamos quase pensando em trocar de linha outra vez, finalmente a coisa sossegou. Não sei se foi feita uma divulgação do novo número, ou se o bar fechou por falta de freqüência, já que, aparentemente, todos os clientes ligavam antes aqui pra casa.

Até que, de uns meses pra cá, começamos a receber ligações estranhas...

- Alô!!! Dra.Maria Fernanda???
- Não tem ninguém com esse nome. Aliás, aqui é residência...
...

- Bom dia!!! Eu precisava levar umas amostras...
- Desculpe, mas eu acho que você ligou pra lugar errado.
...

- Oi!!! Eu queria falar com a Inês do laboratório!
- Olha, não é daqui...
- Mas aí não é o Banco de Sangue?
- Hmmm... não, aqui AINDA é residência. Apesar de que, em alguns momentos, se parecer mais com filial do hospício.
- Ok! HAHAHA...

Depois dessa, eu acessei a internet. E descobri que o que separa o meu telefone do telefone do Banco de Sangue é apenas um numerozinho de diferença; Mas pelo menos, da próxima vez que me ligarem, eu posso dizer:
- Bom dia! Se você quis falar com o hospício, ligou para o lugar certo. Se quis falar com o Banco de Sangue, então tente o outro número!